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Imagem ilustrativa / google |
Geraldo Gonçalves de Cardoso deu entrada na unidade há cerca de 15 dias onde está fazendo tratamento após contaminação pelo novo coronavírus. Segundo o filho dele, José Carlos Cardoso, o hospital acionou a família no início da manhã da quinta-feira (30) para avisar que o aposentado havia morrido.
“O pessoal do hospital ligou para o meu sobrinho avisando que ele fosse lá. Quando meu sobrinho chegou lá, eles apresentaram o laudo de morte do meu pai”, disse Geraldo. O documento apontava como causa da morte Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), Covid-19 e Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica.
A equipe da unidade hospitalar levou o neto do aposentado para fazer o reconhecimento do corpo e quando chegou no local, a surpresa. Nenhum dos corpos era o de Geraldo.
“Eles mostraram alguns corpos, mas a gente queria saber, porque os corpos não eram do meu pai, mas tinha um com o nome dele. O endereço estava errado, estava como Mangabeira [bairro de João Pessoa], mas meu pai é de Mandacaru”, explica José Carlos.
O filho disse que a família começou, então, a procurar pelo idoso dentro do hospital, e que só por volta das 15h a unidade informou que encontrou o idoso na UTI.
“É uma coisa muito séria, um sofrimento muito grande. A família toda ficou sabendo, aqui na Paraíba, no Rio de Janeiro, em São Paulo, todo mundo ligando direto e a gente se estressando com o problema todo, perdemos dia de trabalho. Tudo bem que é um erro humano e estamos felizes por ele estar vivo, mas isso não pode acontecer com ninguém”, completa José Carlos.
Em nota enviada na noite da quinta-feira, a direção do Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires informou que o caso se tratou de um erro humano e que houve uma troca de registro de paciente, o que resultou em uma informação equivocada de óbito.
A nota diz ainda que ao identificar o equívoco, a família foi imediatamente informada que o paciente estava vivo e segue sob cuidados da equipe da UTI COVID. A direção lamenta o erro e ratifica ainda a solidariedade e suporte à família.
Por G1 PB.
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